A federação entre Progressistas (PP) e União Brasil, que surgiu oficialmente ontem, terça-feira, está redefinindo o cenário político nacional e impactando diretamente os municípios do Grande ABC. Em Diadema, o prefeito Taka Yamauchi (MDB) conseguiu consolidar sua governabilidade ao atrair o Grupo G16, formado por ex-integrantes do G10, garantindo maioria na Câmara Municipal. Com essa nova configuração, Taka passa a contar com 16 vereadores aliados, o que facilita a aprovação de projetos e fortalece sua gestão.
O G16 é composto por Rodrigo Capel (presidente da Câmara) e Dequinha (PSD), Lucas Almeida, Laureto do Água Santa e Gilson Moura (União Brasil), Talabi e Zé do Bloco (PV), Cicinho e Jerry Bolsas (PSB), Boquinha (Republicanos), Juninho do Chicão e Companheiro Sergio (Progressistas), Fernanda Durães e Cabo Angelo (MDB, partido do prefeito), Márcio Júnior (Podemos) e Reinaldo Meira (Solidariedade). Como contrapartida pelo apoio, cada vereador recebeu cerca de sete cargos na administração municipal e o grupo ainda discute a indicação de um nome para chefiar uma das 18 secretarias municipais.
O vereador Jeferson Leite (PT), embora oficialmente filiado ao partido de oposição, tem sido um aliado informal do prefeito. Ele é considerado o 17º integrante da base governista, devido ao seu apoio constante à administração de Taka. No entanto, essa postura gerou conflitos internos no PT, que abriu um processo de comissão de ética contra ele por não seguir a orientação oposicionista da bancada.
Para a população de Diadema, a nova composição política pode resultar em maior agilidade na implementação de projetos voltados à infraestrutura, segurança e programas sociais, apostam os militantes e dirigentes da nova federação e dos partidos governistas. Com uma base sólida na Câmara, Taka deverá ter mais facilidade para aprovar medidas que beneficiem diretamente os moradores, consolidando sua gestão e garantindo avanços para a cidade nos próximos anos. (Com informações do Diário do Grande ABC)